23 de jul. de 2009

A Língua que mata também liberta

Ao pensarmos em língua e cultura, vem à mente Fernando Pessoa, quando diz: “Minha Pátria é a Língua Portuguesa.” Pessoa foi muito feliz nessa colocação, pois se desejamos conviver com ética, respeito e justiça é com a língua Matter que apregoamos nossos ideais. Se o que nos move são os sonhos, sonhamos em Língua Portuguesa. Nossa última Flor do Lácio representa o cheiro, a cor, a beleza do amor, desde Camões “Amor é fogo que arde sem se ver,/ é ferida que dói e não se sente.../ é querer estar preso por vontade, / é servir a quem vence, o vencedor”, em versos à prosa de Saramago. Essa mesma língua tem caráter excludente quando utilizada para manipular, segregar e gerar o preconceito. Por vezes, a prática social da língua vê-se corrompida por estrangeirismos, usos obscenos, grotescos, mas como língua mãe, perdoa e aceita. Ao discorrermos sobre língua, cultura e práticas sociais, devemos dar verbo ao princípio. Princípio da vida. Princípio da criação. O princípio está na gênese: “E o verbo se fez carne...”A gênese está na vida. Está no nome de batismo. Equipe: Alício, Élia, Guilherme, Liliane, Lourdes, márcia, Nelci, Neli.

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